Foi sob a luz tipicamente vermelha do Maxime que “magotes de gente” aguardavam que Jorge Palma aparecesse no palco, no dia do seu segundo concerto, sexta-feira 13 de Fevereiro. A julgar pela sua entrada triunfal, pode-se concluir que o primeiro concerto na noite anterior ainda não tinha acabado. Palma não falhou as expectativas de uma plateia agitada, quando nos presenciou com a sua silhueta ébria, um semblante jovial, sorridente e olhos semi-cerrados. Assim que Jorge pegou na guitarra, estremeceu ao entoar os primeiros acordes d’Essa Miúda. Mas a estrela da noite estava em aquecimento para o que viria, desde os intemporais temas como Bairro do Amor, Canção de Lisboa, Fui um lobo Malvado, Dá-me Lume…, até aos mais recentes (Norte, Voo Nocturno, Gaivota dos Alteirinhos, Abrir o Sinal), que quando tocados, apaixonaram os mais desacreditados pelos últimos dois álbuns do Jorge.
A acústica do Maxime prometia e cumpriu a promessa de um espectáculo inebriante, surpreendido por convidados como Manuel João Vieira (que se destacou nos solos de bandolim) e pelo acordeão de Gabriel Gomes (figura reconhecida dos Sétima Legião e Madredeus), além do promissor Vicente Palma. “Entre o Chill Out e o Trance…” e quando o público pensava que o concerto estava a findar, apareceram os Sindicato, grande nome da música rock portuguesa, cuja sonoridade é tudo menos nacional (que isso seja entendido como um elogio). Ao estilo blues dos Sindicato juntou-se a mestria clássica de Jorge Palma, o que resultou num espectáculo nada mais adequado para o Cabaret Maxime…Para rematar, pode-se dizer que a idade já não perdoa ao Jorge, mas a gente perdoa tudo a esta “obra-prima à escala mundial”.
Obrigado a Rita "Chibanga" (palmaníaca honrosa) pelo excelente artigo, que me fez reviver o concerto sem precisar eu de acrescentar mais nada, tal e qual.... Durante o concerto enquanto pensava no que escrever fiquei com esta ideia fundamental, o Palma é daquelas coisas... imaginem uma máquina, e daquelas máquinas antigas que trabalham bem... que precisam de aquecer... daquelas que nos fazem dizer: isto é que é! Já não se fazem assim.
Como o próprio disse no auditório da RFM: "Isto é construção sólida, é de 1950!"
Enquanto houver estrada pr'andar.
A acústica do Maxime prometia e cumpriu a promessa de um espectáculo inebriante, surpreendido por convidados como Manuel João Vieira (que se destacou nos solos de bandolim) e pelo acordeão de Gabriel Gomes (figura reconhecida dos Sétima Legião e Madredeus), além do promissor Vicente Palma. “Entre o Chill Out e o Trance…” e quando o público pensava que o concerto estava a findar, apareceram os Sindicato, grande nome da música rock portuguesa, cuja sonoridade é tudo menos nacional (que isso seja entendido como um elogio). Ao estilo blues dos Sindicato juntou-se a mestria clássica de Jorge Palma, o que resultou num espectáculo nada mais adequado para o Cabaret Maxime…Para rematar, pode-se dizer que a idade já não perdoa ao Jorge, mas a gente perdoa tudo a esta “obra-prima à escala mundial”.
Obrigado a Rita "Chibanga" (palmaníaca honrosa) pelo excelente artigo, que me fez reviver o concerto sem precisar eu de acrescentar mais nada, tal e qual.... Durante o concerto enquanto pensava no que escrever fiquei com esta ideia fundamental, o Palma é daquelas coisas... imaginem uma máquina, e daquelas máquinas antigas que trabalham bem... que precisam de aquecer... daquelas que nos fazem dizer: isto é que é! Já não se fazem assim.
Como o próprio disse no auditório da RFM: "Isto é construção sólida, é de 1950!"
Enquanto houver estrada pr'andar.
3 comentários:
“...obra-prima á escala mundial”.
O acento está ao contrário, corrige sff!! =PPP
Obrigada por teres postado a minha mini revisão...e obrigada pelo comentário! Sem dúvidas que o Palma é aquela velha máquina!
=)
"Enquanto houver estrada pr'andar..."
=)***
Ah! assim que puderes envia-me uma boa foto, de preferência uma onde tenhas apanhado os "fab four" (Palma, Vicente, Manuel J. Vieira e acordeonista, plizeee! É pro blog, créditos assegurados ;)
***
Mais um grande momento com o Palma, com a mais valia da vossa companhia. Ainda estive indeciso entre ir ou não, decidi bem, ainda bem que fomos juntos. Só o lugar que tinhamos é que não era o melhor :-) mas isso foi o menos importante. Muito bom este post da Rita! Obrigado a vocês e ao Jorge! Abraços!
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