sexta-feira, julho 31, 2009

Preferências para o novo disco de Jorge Palma

Como deve ser do vosso conhecimento, Jorge Palma encontra-se a trabalhar num novo álbum.
Contamos convosco para lhe transmitir-mos algum feedback em relação ao tipo de trabalho que esperam. Para isso basta responderem à sondagem que se encontra na barra lateral. O resultado será depois comunicado ao próprio Jorge Palma.

Antecipadamente Gratos

Blogue Palmaníaco

p.s - Cada um pode votar em mais do que uma opção de acordo com a sua preferência.

domingo, julho 26, 2009

Jorge Palma na Maia - Reportagem


Rosa Branca
Dormia tão sossegada
Voo Nocturno
Escuridão (vai por mim)

Fado do Encontro
Quarteto da Corda
Bairro do Amor
Jeremias, o fora da lei
Estrela do Mar
Eternamente tu
Frágil
Deixa-me rir
Disse Fêmea
Imperdoável (a editar em novo disco)
Olá (cá estamos nós outra vez)
Encosta-te a mim
Portugal, Portugal
Finalmente Sós
A gente vai continuar
Like a Rolling Stone


O complexo de Ténis da Maia "arrotava magotes de gente" quando passados poucos minutos da meia-noite, Jorge Palma subiu ao palco.
Antecedido por Ekus (banda local) e por Rita Redshoes, que Palma lamentou apenas ter encontrado de passagem, não tendo conseguido ver o seu espectáculo.
Jorge Palma apresentou-se notoriamente cansado. Cansaço esse que foi sendo vencido no decorrer do espectáculo, que se pode descrever como um crescendo, requerendo um aquecimento de motores, e como tal, tendo alguns momentos mais fortes e outros menos. Destacam-se pela positiva: Bairro do Amor; Eternamente Tu; Portugal, Portugal; Like a Rolling Stone. Outro destaque vai para a "estreia mundial" de Lourou Zedo (Lourenço), companheiro de estrada de Jorge Palma. Foi no Jeremias que este se estreou na harmónica, acompanhando Jorge e Vicente Palma, regressando depois no último tema do concerto, para com toda a banda concluir com Like a Rolling Stone.
Houve ainda tempo para Palma nos brindar com um "cheirinho" do novo trabalho que se avizinha: " Imperdoável é o que não vivi, imperdoável é o que esqueci, imperdoável é desistir de lutar, imperdoável é não perdoar..."
Mais uma história, mais uma viagem, segue a estrada... segue o homem, o senhor, o boémio, o génio... são muitos os nomes que se lhe podem atribuir , têm todos o seu quê, a sua parte certa, cabem todos no cidadão do mundo: Jorge Manuel d'Abreu Palma.

Mais fotos deste concerto em Imagem Do Som




Reportagem por André Sebastião e Tiago Branco

sábado, julho 25, 2009

quarta-feira, julho 22, 2009

Jorge Palma & Os Demitidos em Gavião

Chegados ao espaço em frente ao palco, a imagem não era a melhor…Não nos estávamos a imaginar a assistir ao concerto sentados…e ainda que fosse na primeira fila, onde ainda estivemos, estávamos relativamente longe do palco…22h (hora prevista para o início do concerto) e ainda estava tudo muito atrasado… O pessoal técnico ainda afinava os instrumentos e acertos de som e imagem… Por várias vezes chamámos e ouvimos chamar “Jorge” ou “Palma”.
Pelas 22:50, entra Jorge Palma (deixando-nos um pouco receosos com o seu equilíbrio), seguido da banda, começando muito bem com “Rosa Branca”. Por esta altura já os mais jovens estavam mesmo em frente ao palco, deixando as cadeirinhas para os mais velhos. Seguiu-se “Dormia Tão Sossegada”, “Voo Nocturno”. Alguém do público gritou “tell me stories, man”, ao que Jorge respondeu “I’ll tell you stories”. Para nosso espanto havia muita gente que conhecia as músicas de albúns mais antigos, acompanhando-nos a cantar. Antes de “Quarteto da Corda”, Jorge Palma anunciou: “Esta é dedicada a todos vocês, sobretudo aos meus colegas das Mouriscas! Tempos memoráveis!...É bom!”. Seguiu-se “Escuridão”, “Só” (onde desde logo o acordeonista Gabriel Gomes se mostrou bem animado, acompanhado de uma garrafa de água com vinho tinto e de um cigarro). E eis que alguém chega ao pé de nós a pedir que não tirássemos fotografias com flash! “Bairro do Amor” (“costumo tocar esta à guitarra mas hoje é ao piano!”, surpreendeu-nos o Jorge, fazendo-se acompanhar de Gabriel Gomes ao acordeão e de Vicente Palma à guitarra acústica). Improvisou um pouco…saciou a sede com cerveja… “Gaivota dos Alteirinhos”… antes de mais uns improvisos ao piano comentou: “Não temos pressa!...All nigth long!”. “Estrela do Mar” (ao piano), apesar de nos ter parecido perfeito, para o Mestre apenas esteve “quase lá”!....Seguidamente dedicou “Eternamente tu” a um colega que percebemos chamar-se João (qualquer coisa) … pelo meio da música entrou um pouco da música do 007. E lá continuava, sempre bastante comunicativo com o público. Mário Pereira deu uma ajuda com as partituras. Cantou um pouco em Espanhol. (Infelizmente não conseguimos perceber o quê). Seguiu-se “Disse Fêmea”, “Frágil” com um grande solo de Manuel Paulo no órgão. “Dá-me Lume”. Alguém do público disse “estão todos demitidos” e Jorge Palma concordou: “todos!”. Por várias vezes se ouviu “és grande!”, “és o maior”… provando o agrado do público. Jorge Palma apresenta a banda e conta uma estória alternativa do capuchinho vermelho, enquanto improvisa ao piano: «Era uma vez o capuchinho vermelho, que andava pela floresta…encontrou uma papoila. “O que é isto?” – pensou para ela própria. “É uma papoila! Vou comer a papoila!” e o lobo diz que não pode porque era para ele “- oh capuchinho, a papoila é minha”, “- não, não, agora é minha porque eu é que a apanhei”, “desculpa lá mas eu não bato em mulheres!...muito menos à capuchinho!....oh capuchinho, ofereces-me uma rosa?”, “- vou ver se a encontro!”, encontrou um trevo mas só tinha 5 folhas e o lobo queria um de 4…era para lhe dar sorte, dizia o lobo! “Eu tenho uma avozinha que tem uma casa ali…queres ir lá?”, “Why not? Bora lá capuchinho!” Bateu à porta da avozinha. “Se quiserem vão para o anexo porque aqui já estou ocupada; a casa está cheia!” Lá foi o capuchinho com o lobo…foram felizes durante uns tempos, não sei quanto…Depois chegaram os caçadores…” e foi a vez de “Deixa-me Rir” com bastante participação do público…no intervalo cantámos em tom de pedido, “Jeremias, o Fora da Lei”. Seguiu-se “Olá, cá estamos nós outra vez!”…e Jorge pediu ao público para não o desconcentrar. “Encosta-te a mim” ….. “Obrigado a todos por estarem aqui! … Podia estar a tocar bem pior!”. Pedimos “Portugal, Portugal”…Gabriel Gomes comentava com o Jorge “Como sabem?” (pelos vistos viria mesmo “Portugal, Portugal”) e eu ainda disse “são muitos anos”, e ele: “Pois, estou a ver!”. Depois, “Picado pela Abelhas”, “Finalmente Só”, “A Gente Vai Continuar”… tocou um pouco: “somewhere, over the raindow (…)” e brindou-nos com um extra que confessou não ter sido ensaiado mas ninguém diria: “Like a Rolling Stone”.


Artigo de Telma Pereira e Fotos de Ricardo Calhau

quinta-feira, julho 16, 2009

Jorge Palma nas Festas de Lisboa - Reportagem


Este espaço vai contar com a presença de vários elementos, desde texto a imagem, passando por vídeo ou som. A ideia é reunir vários conteúdos que possam descrever o concerto.
Participem, enviem para ladoerradodanoite@gmail.com o vosso contributo que aqui será colocado.


Amigos e companheiros:


Não se pode tentar explicar a intensidade da vida de um palmaníaco. Podem-se tentar esboçar alguns rascunhos, mas não há palavras para a saga que se desenrolou na noite passada. O encontro palmaníaco começou com alguns atrasos e avarias, pequenas coisas que em nada nos impediram de partir para uma das maiores aventuras das nossas vidas. Daquelas que ficam na memória para contar às futuras gerações.


Sentados nos melhores lugares e a desfrutar do esplendor de Belém, começámos por ver o Jorge Palma de guitarra eléctrica na mão, a tocar a "Portugal, Portugal" como se fosse um hino nacional. Acompanhado pelos melhores músicos, Palma deu seguramente um dos melhores espectáculos de sempre. Não só porque se juntaram os melhores do país para dar "Qualquer coisa pá música", porque o que eles deram foi mais do que isso.


Pairava em Belém uma energia que penso só poder ser equiparada ao clima festivo durante os campeonatos europeus de futebol. Os que passaram por aquele palco uniram-se para dar um verdadeiro espectáculo, uma festa que transmitiu boa onda e um espírito de optimismo, confiança e bom humor que nos deixaram em transe e que fizeram pular os portugueses mais sisudos. A arte da música, senhoras e senhores, no seu estado mais puro.


Vimos um Jorge Palma (surpreendentemente) bem comportado e com uma grande postura profissional. Organizar um evento deste calibre e representar o melhor do país é uma grande responsabilidade. O resultado foi o melhor. Os Palmaníacos também se portaram bem, e como bons fãs, fomos, depois do espectáculo, prestar um tributo ao Jorge à entrada do backstage, de guitarra e de copo na mão. Ficámos ali a improvisar até que os seguranças cederam e finalmente nos deixaram ir congratular os artistas da noite.


O que começou por ser uma visita aos bastidores transformou-se milagrosamente numa maratona de música, de rock&roll&blues, de alegria e companheirismo até ao sol nascer. Há horas de sono que valem a pena serem perdidas porque há momentos de sincronização que valem a pena. Também nós, Palmaníacos, demos "Qualquer coisa pá música".


Há coisas que são só nossas. Juntos somos imbatíveis. Em breve o alinhamento e a crítica ao espectáculo estarão alinhavados no BP de um modo mais descritivo e formal. Aqui ficam as minhas memórias. Guardem as fotografias e mandem os vídeos! Queremos tudo! Porque não "vemos sempre a preto e branco o programa que afinal é a cores".
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"Qualquer coisa pá música" foi o mote que inspirou o encerramento das festas de Lisboa, que começaram há dois meses. O espectáculo que teve lugar em Belém para finalizar as comemorações não tem palavras para o descrever. Diria que foi "espectacular", se isso não implicasse cair em redundância.


A qualquer hora, Belém parece um postal daqueles que as "bifas" mandam aos namorados nas férias da Páscoa. Quando se monta um palco junto à torre de Belém, "não há hipótese", como se diz no nuarte (carago!). Temos que nos sentar no relvado a beber uma jola e a pensar que aquele recinto dá para algo em grande, como por exemplo: juntar o Jorge Palma, o Rui Reininho, o Sérgio Godinho, o JP Simões, a Mariza, o Fausto e o Adolfo Luxúria.


Se Portugalol (como diz um krido amigo) é um jardim à beira mar, volto a frisar que Belém é um SPA de verduras que percorrem mais de 5 Kms ao lado da marginal. Tudo isto engolindo o estupidamente colossal CCB e o mosteiro dos Jerónimos.


Mas, voltando à noite passada - nada se podia esperar a não ser uma simbiose perfeita entre excelentes músicos que já há muito tempo andam na estrada. Só ontem é que podíamos ver, num record de 2 horas, um Rui Reininho engravatado a cantar o "Frágil" tal como um groovie Bowie português; um pictórico Adolfo trovador a dar o estilo dos "Mão Morta" ao tema "À Espera do Fim"; a Mariza a transformar em épico o fado da "Canção de Lisboa"; o Gordinho a bancar o papel de avô cantigas e um JP Simões, cujo timbre nem tem comparação com o Jacques Brel, a trautear o "Bairro do Amor". Cada convidado, entre outros que se apresentaram (como a quase anónima mas arrepiante Cristina Branco), deu o seu cunho pessoal a uma interpretação única que tinha apenas por objectivo dar "Qualquer coisa pá música". Simples e porreiro, pá.


De borla, entrada mais do que livre, como gostam os portugueses. A escolástica do país 'teve toda lá para dar o exemplo aos mais pequenos. Em termos politicamente correctos, foi uma reciclagem e uma forma de maximizar os recursos, valorizando o PIB. Na capital, reuniram-se os melhores num plural majestático. Simply de Best.

Ana Rita Nascimento

AR

Alinhamento oficial

1 -Portugal, Portugal (Toca a Rufar e Gaiteiros de lisboa)

2 - Rosa Branca

3 - Voo Nocturno

4 - Olá (cá estamos nós outra vez)

5 - Frágil (Rui Reininho)

6 - Cara d'anjo Mau

7 - Deixa-me Rir

8 - Canção de Lisboa (Mariza)

9 - Bairro do Amor (JP Simões)

10 - Gaivota dos Alteirinhos

11 - Abrir o Sinal

12 - Estrela do Mar (Cristina Branco)

13 - Maçã de Junho

14 - Jeremias,o Fora da Lei (Sérgio Godinho)

15 - À Espera do Fim (Adolfo Luxúria Canibal)

16 - Só

17 - Quarteto da Corda

18 - Dá-me Lume (Fausto)

19 - Finalmente a Sós

20 - Encosta-te a Mim (Gaiteiros de Lisboa)

21 - Picado pelas Abelhas

22 - A gente Vai Continuar (TODOS)


Fotos: 1ª de Tiago Bártolo/3 seguintes de BP/ restantes de Ricardo Calhau




domingo, julho 12, 2009

Jorge Palma nas Festas de Lisboa

Como o Blogue Palmaníaco anunciou anteriormente, Jorge Palma sobe ao palco junto à Torre de Belém, na próxima quarta-feira, dia 15, pelas 22 horas, num espectáculo que marca o encerramento das Festas de Lisboa 2009.

Este concerto especial, marca também os 30 anos da edição do álbum " Qualquer Coisa Pa Música" e contará com vários convidados especiais: Mariza Rui Reininho, Cristina Branco, Sérgio Godinho, Adolfo Luxúria Canibal, Gaiteiros de Lisboa, JP Simões e Toca a Rufar. Além destes convidados, Jorge Palma será acompanhado pelos Demitidos e por um Quinteto de Metais, com alguns dos mais conceitados instrumentistas nacionais: Guto Lucena, Edgar Caramelo, Ruben Santos, Laurent Filipe e Jean Marc. A entrada é livre!
Palmaníacos que querem alinhar num encontro antes do concerto: passem pelo fórum para confirmar a presença!

sexta-feira, julho 10, 2009

Blogue Palmaníaco é Blogue da Semana do COTONETE

"Reconhecendo o bom trabalho do seu site, a vários níveis, gostaríamos de fazer da sua página online um dos nossos destaques a breve prazo."

E assim foi, e o BP foi destacado na rubrica Blogue da Semana pelo Cotonete, conhecido site de música nacional. Esta rubrica destaca semanalmente blogues musicais de relevo do panorama nacional.
No final do mês, existe uma votação no mesmo site, onde se elege de entre os destaques da semana o melhor do mês. Contamos convosco para lá deixarem o vosso clique.
Para aceder ao artigo basta clicar na imagem em baixo.




«Sendo na essência um clube de fãs, os colaboradores do blog são «uma legião de jovens "palmaníacos" que acompanham o trabalho e os espectáculos». No entanto, os bloggers fazem questão de sublinhar que as colaborações são «intermitentes», já que a recolha de material é «amadora e pouco sistemática». A esse volume de trabalho é necessário juntar ainda as contribuições dos leitores. Um blog, usado «enquanto instrumento de comunicação», «permite um maior nível de interactividade e dinamismo do que um website».

Agradecimento especial a Hélder Gomes