segunda-feira, abril 28, 2008
domingo, abril 20, 2008
Jorge Palma no Fórum Luísa Todi
Diz-se por aí que o concerto era de angariação de fundos para obras no Luísa Todi, pode até ter sido, mas na noite de ontem, Jorge Palma, incendiou o Luísa Todi. Não sobrou nada! Tal não foi o momento, que apenas pode ser descrito por quem lá esteve.
O Jorge entrou sereno, bem vestido, camisa vermelha e calças pretas. Andou a passos largos até ao microfone, olhou o público, e colocaram-lhe uma guitarra nas mãos. Todos esperavam, qualquer uma das suas musicas, os mais conhecedores talvez esperassem que dali saí-se "O meu amor existe". Mas não. O Jorge transforma-se num "irish men", para presentear o público com "I Never Will Play the Wild Rover No More". Um momento único ao qual se seguiram muitos outros. Um concerto que contou com um Palma com rasgos de génio e de originalidade.
Por momentos me perguntei, se não estaria a ver um concerto de piano/jazz. O Jorge deu um espectáculo, sentado ao piano, brincou com ele, numa mistura de sonoridades única. A sala viu Jorge Palma, a relatar uma espécie de discussão conjugal ao piano, em que a mão esquerda representava o homem, possivelmente, de voz grave, e a direita a mulher. Foi hilariante o momento, Palma, tocando e relatando: " falam aqui e ali, encontram-se
Todas as canções foram interpretadas de forma diferente, o que deu nova força a temas como "Finalmente a sós" ou "Frágil".
Já com Vicente em Palco, alguém gritou - " És lindo Vicente", Palma olhou para o filho e disse: - "Sim é lindo... mas e então e a experiência, já não conta nada?" -" O gajo já dá mais autógrafos que eu... (risos)" Foi a gargalhada geral, num dos muitos momentos descontraídos, em que Palma fez rir o público. De destacar a interacção entre pai e filho que resulta na perfeição em temas como "Abrir o Sinal", que deixam a plateia maravilhada.
Depois de ouvir "Frágil", um ponto forte, uma interpretação fantástica, avassaladora, compreendi na plenitude o porquê de estar ali sentado naquela sala, o coração bateu mais forte e mais uma vez soube e senti o que é Jorge Palma, o que é ser palmaníaco.
Aqui fica o alinhamento do concerto:
O meu amor existe (meu amor agora não fiques para aí a dormir)
Tempo dos assassinos
Voo Nocturno
Só
Disse Fêmea
Acordar Tarde
Valsa dum Homem Carente
Finalmente a Sós
Quem és tu de novo?
Estrela do Mar
--------Entra Vicente------------
Abrir o Sinal
Bairro do Amor
Jeremias o fora da lei
Dormia tão sossegada
Maçã de Junho
Terra dos Sonhos
Encosta-te a mim
Vermelho Redundante
O Centro Comercial fechou
Tama-ra
Frágil
------------encore----------------
Canção de Lisboa
Dá-me lume
Deixa-me rir
Agente Vai Continuar
Fotos Gentilmente Cedidas por João Fernandes
sexta-feira, abril 18, 2008
Jorge Palma na Queima das Fitas de Leiria
quinta-feira, abril 17, 2008
Jorge Palma nomeado para Globos de Ouro
Os restantes nomeados nesta categoria são: Ana Moura, José Cid e David Fonseca. A cerimónia de entrega dos prémios realizar-se-á dia 11 de Maio no Coliseu dos Recreios.
terça-feira, abril 15, 2008
Jorge Palma em Lagoa
sábado, abril 12, 2008
Concertos@Optimus: Jorge Palma em Évora
Foi uma plateia bem recheada aquela que recebeu de braços abertos o sempre imprevisível Jorge Palma na Arena d’Évora. Com o sucesso do multi-platinado Voo Nocturno bem presente, o músico não se fez rogado e apresentou um alinhamento bem marcado por canções do passado. Revezando-se entre o piano e a guitarra acústica, Palma apresentou-se corajosamente sozinho, acompanhado apenas pelo filho Vicente Palma em alguns temas.
Depois de uma entrada discreta em palco, o músico agradeceu as boas-vindas do público com os versos emblemáticos do clássico «Hit the Road Jack». Parco em palavras, iniciou o concerto com «O Meu Amor Existe», servido em guitarra furiosamente arranhada. Alguém no público ri no final da canção e com uma jocosidade desarmante, Palma responde: «É tão bom ser palhaço. Quando se ganha bem então…». Irrompe entre gargalhada geral o «Tempo dos Assassinos».
Palma senta-se então ao piano e, em jeito clássico, dilui-se por entre os versos encantatórios de «Voo Nocturno» e deambulações instrumentais. O velhinho «Frágil» tem coro assegurado pelo público e a mestria ao piano rende-lhe os primeiros aplausos entusiastas da noite. Entre imperceptibilidades e improvisos, a voz de Palma vai-se soltando e alia-se à força das teclas para o emblemático e velhinho «Só».
A pausa para a água descamba em risada quando o músico pede «Agora a seguir queria uma cerveja, se faz favor». Bem concentrado e com melodia solene em pano de fundo serve o fantástico «Disse Fêmea», um dos momentos altos da actuação. «Dá-me Lume» desponta – o público colabora na hora – e mesmo com algumas nuances menos felizes, soa belíssimo como sempre.
Quando surgem «Valsa dum Homem Carente» e «O Centro Comercial Fechou» (primeiro regresso a Voo Nocturno) a audiência já está completamente rendida. É então que Palma apresenta Vicente e troca novamente para a guitarra, entregando as teclas ao filho. Ainda em modo Voo Nocturno apresenta «Abrir o Sinal», dá um novo e prolongado golo na cerveja e de rajada toca «Jeremias, o Fora da Lei», «Na Terra dos Sonhos» e «Maçã de Junho», resgatados ao passado para serem apresentados a duas guitarras e em duelo vocal.
Novamente sozinho, Palma exclama: «É, vou tocar esta», ri-se e ataca «Encosta-te a Mim». Um ligeiro percalço de dicção e o tema que anda nas bocas de meio mundo faz despontar um coro afinado que sobe de tom para acompanhar o piano. Vicente regressa ao palco para «A Gente Vai Continuar» e a despedida faz-se a dois e com o público a aplaudir em pé. Em encore, a versão dramática agridoce de «Canção de Lisboa», com final acelerado, e «Vermelho Redundante», tema co-escrito por Carlos Tê para Voo Nocturno encerram o concerto em beleza.
Jorge Palma provou, mais uma vez, que consegue transformar as suas fraquezas em forças. A voz sedutora, o piano tocado primorosamente e a atitude descontraída conquistam qualquer um. Voo Nocturno pode ter acordado o público novamente para um músico ímpar, mas em abono da verdade são os temas do passado que o asseguram, aos olhos de todos, como um dos nomes mais importantes de sempre da música nacional."
Alinhamento:
«O Meu Amor Existe»
«Tempo dos Assassinos»
«Voo Nocturno»
«Frágil»
«Só»
«Disse Fêmea»
«Dá-me Lume»
«Valsa dum Homem Carente»
«O Centro Comercial Fechou»
«Abrir o Sinal»
«Jeremias, o Fora da Lei»
«Na Terra dos Sonhos»
«Maçã de Junho»
«Encosta-te a Mim»
«A Gente Vai Continuar»
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«Canção de Lisboa»
«Vermelho Redundante»
Texto: Mário Rui Vieira
Fotos: Jorge Padeiro/agenciazero.net
Fonte: blitz
domingo, abril 06, 2008
Jorge Palma em Oliveira de Azeméis
O meu amor existe
Meu amor (não fiques para aí a dormir)
No tempo dos assassinos
Voo Nocturno
Só
Disse Fêmea
Quarteto de Cordas
Acordar tarde
Valsa de um homem carente
Estrela do Mar
Frágil
Abrir o sinal
Bairro do Amor
Jeremias, o fora da lei
Dormia tão Sossegada
Maçã de Junho
Encosta-te a mim
Finalmente Sós
Vermelho Redundante
Dá-me Lume
A gente vai continuar