sábado, janeiro 01, 2011

2001-2012


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2001 foi marcado pelo lançamento de “Jorge Palma”, o seu novo álbum de originais, depois de constantes adiamentos. O álbum alcançou um enorme êxito, junto de críticos e junto do público, pois, logo na primeira semana, atingiu o terceiro lugar do top nacional de vendas e o disco de prata. Meses antes foi reeditado o álbum “Acto Contínuo”, que ainda não existia em formato cd, para além de Jorge Palma ter dado inúmeros concertos por todo o País – destacando-se aquele que abriu o terceiro dia do festival Sudoeste, para além da estreia nos coliseus de Lisboa e do Porto, em Novembro - e ter escrito um tema para “Mau Feitio”, o novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo, dando também a voz a “Diz-me Tudo”, tema de abertura da telenovela “Ganância”, e o piano, a “Fome (nesse sempre)”, tema de estreia dos Toranja.  
Em 2002, Jorge Palma venceu o prémio José Afonso – pelo seu disco “Jorge Palma” – e foi nomeado para os Globos de Ouro, nas categorias de melhor intérprete individual e melhor música. Destaca-se também os três concertos acústicos que deu, em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo filho Vicente, e que foram editados num cd duplo, lançado em Setembro, com o título “No Tempo dos Assassinos”, em que são revisitados trinta e três temas da sua vasta obra. O disco está a ser um enorme sucesso. Em Novembro será reeditado “Qualquer Coisa Pá Música”, o seu terceiro álbum de originais e até ao final do ano deverá ser lançado mais um disco com o Rio Grande, que com a saída de Vitorino, passam a designar-se como “Cabeças no Ar”. 
 No ano de 2004 rumou a norte para gravar nos estúdios de Mário Barreiros o disco Norte com alguns músicos que o acompanharam na digressão que correu o país nos concertos com banda, que se viria a intitular de Demitidos.Neste período de tempo, até 2007, Jorge Palma colaborou com outros músicos nas suas edições discográticas, tais como, Janita Salomé, Ala dos Namorados, Brigada Victor Jara, Couple Coffee e Sylvie C.
 Em 2007 volta a estúdio para gravar com o seu amigo de estrada Flak e os Demitidos o álbum Voo Nocturno, que viria a ser um extraordinário sucesso muito por “culpa” do single Encosta-te a Mim. Os dois anos seguinte foram marcados pelos inúmeros concertos a solo e com banda, tendo por permeio um concerto único de Jorge Palma com o Quarteto Lacerda, no Centro Cultural de Belém, denominado de “Carta Branca a Jorge Palma”, onde muitos tiveram a oportunidade de ver/ouvir o músico integrado num formato clássico, com arranjos das suas canções para quarteto de cordas elaborados pelo próprio. A digressão Voo Nocturno, culminou com uma série de concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto, a partir do qual foi extraído o primeiro dvd da carreira de Jorge Palma: Voo Nocturno ao Vivo. 
 No ano de 2008 Jorge Palma colabora em edições discográficas de João Pedro Pais e Tonicha, bem como no projecto Movimento UPA 2008, em parceria com os Clã. 
 Em Janeiro de 2010, foi lançado o single “Tudo Por Um Beijo” integrado na banda sonora do filme “A Bela e o Paparazzo” de António Pedro Vasconcelos.Neste mesmo ano, a companhia de teatro A Barraca estreia a peça “A Balada da Margem Sul”, com encenação de Hélder Costa, para a qual Jorge Palma compõe “O Mundo e a Casa” e “Imperdoável”. 
 “Página em Branco” é o single de apresentação de “Com Todo o Respeito”, o álbum lançado em Outubro de 2011, que conta mais uma vez com a participação da sua banda, Os Demitidos, Flak, Carlos Bica, Cristina Branco, Vicente Palma e Carlos Barreto, Gabriel Gomes e Bruno Vasconcelos. 
 Ainda em 2011 participa no álbum Missão Sorriso 2011, interpretação a canção tradicional “O Mar Enrola na Areia”. 
 O início de 2012 é marcado pelo regresso à estrada para diversos concertos intimistas pelo país, com os temas do álbum “Com Todo o Respeito” na mala de viagem. 
 Como alguém um dia disse, “em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros”. 
 É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que ao longo dos 40 anos de carreira consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores.