É, provavelmente, o disco mais aconselhável e brilhante de toda a carreira de Jorge Palma. Em "Só", ouve-se o cantor no melhor do seus formatos: apenas a sua voz e o seu piano. Nada mais.
Palma pegou em 15 canções anteriormente gravadas e editadas com banda e decidiu despi-las rumo a um despojamento sonoro e uma simplicidade por vezes desarmante.
Não há, no disco, uma única canção inédita. Estão lá as grandes canções clássicas, como "Bairro do amor", "Jeremias, o fora da lei", "Estrela do mar" ou, entre outras, "Frágil", e algumas das suas mais brilhantes peças, como "O meu amor existe".
Do álbum, diz-se, frequentemente, que foi captado "sem rede", isto é, gravado com a voz e o piano em simultâneo, sem grandes manobras de estúdio.
O disco, gravado em 1991, esteve durante alguns anos condenado ao esquecimento, não tendo desencadeado grandes entusiasmos na altura da sua edição. Por uma qualquer insondável razão, o merecido reconhecimento só chegou quase uma década depois.
Da vasta discografia de Palma, registe-se que, entretanto, em 2002, foi editado "No tempo dos assassinos", duplo álbum ao vivo que recupera o formato piano/voz (ainda que não na sua totalidade porque também lá há guitarra).
O músico faz 60 anos em Junho próximo. Dir-se-á que os últimos anos têm sido gratificantes para um cantor que nunca foi tão popular como agora: os seus discos vendem e esgotam-se as salas por onde passa.
CRISTIANO PEREIRA
Palma pegou em 15 canções anteriormente gravadas e editadas com banda e decidiu despi-las rumo a um despojamento sonoro e uma simplicidade por vezes desarmante.
Não há, no disco, uma única canção inédita. Estão lá as grandes canções clássicas, como "Bairro do amor", "Jeremias, o fora da lei", "Estrela do mar" ou, entre outras, "Frágil", e algumas das suas mais brilhantes peças, como "O meu amor existe".
Do álbum, diz-se, frequentemente, que foi captado "sem rede", isto é, gravado com a voz e o piano em simultâneo, sem grandes manobras de estúdio.
O disco, gravado em 1991, esteve durante alguns anos condenado ao esquecimento, não tendo desencadeado grandes entusiasmos na altura da sua edição. Por uma qualquer insondável razão, o merecido reconhecimento só chegou quase uma década depois.
Da vasta discografia de Palma, registe-se que, entretanto, em 2002, foi editado "No tempo dos assassinos", duplo álbum ao vivo que recupera o formato piano/voz (ainda que não na sua totalidade porque também lá há guitarra).
O músico faz 60 anos em Junho próximo. Dir-se-á que os últimos anos têm sido gratificantes para um cantor que nunca foi tão popular como agora: os seus discos vendem e esgotam-se as salas por onde passa.
CRISTIANO PEREIRA
in: JN
3 comentários:
É de facto o melhor disco do Palma. Ouço-o vezes sem conta, e outra vez, e outra vez!...
fogo...ainda pra mais algo q n sabia: q a voz e o piano tinham sido gravados ao mm tempo!
=)
"SÓ" pra sempre!!
ainda bem q tiraram os comments ao post com o JPPais...já ia mandá-lo dar uma "vuelta"...esse moço bem q tenta, mas esquece... =P
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